A AmFi está com grandes planos para o futuro e revelou que projeta fechar o ano de 2025 com impressionantes R$ 3 bilhões em ativos tokenizados. Isso é um salto significativo, considerando que a empresa já ultrapassou a marca de R$ 1,7 bilhão em movimentações e tem registrado um crescimento médio de 60% ao mês. Legal, né?
A novidade que vem por aí é o lançamento de uma plataforma global, que deve rolar até o final deste ano. Essa plataforma vai permitir que investidores internacionais tenham acesso direto a oportunidades no mercado brasileiro, por meio da tokenização de recebíveis. Isso significa que o Brasil vai se conectar ainda mais ao mercado global, e as possibilidades de investimento vão ser ampliadas.
Para garantir que tudo funcione direitinho, a AmFi está investindo em interoperabilidade com blockchains como Polygon e Rayls, seguindo padrões internacionais de compliance, como o ERC-3643. Ou seja, eles estão se preparando para fazer tudo de forma bem certinha.
Tokens RWA do Brasil para o mundo
Nos últimos meses, a plataforma tem ampliado bastante seu alcance no crédito privado tokenizado. As operações agora começam a partir de R$ 100 mil, com uma redução de até 40% nos custos operacionais e prazos de estruturação muito mais rápidos — até dez vezes mais rápidos do que nos modelos convencionais.
Quando se fala em rentabilidade, a média oferecida aos investidores está em 21,1%. Isso supera os retornos tradicionais de títulos públicos e imóveis, e tem atraído tanto investidores institucionais quanto individuais em busca de opções mais eficientes e transparentes.
Para ilustrar o potencial do modelo, a empresa cita alguns casos recentes: a CredMei captou R$ 45 milhões em duas operações, prometendo uma rentabilidade projetada de 160% do CDI. Já a A55 levantou R$ 36 milhões em 20 meses, com custos 50% inferiores aos do mercado e uma inadimplência histórica abaixo de 0,6% em sua carteira. E a Dinie conseguiu captar 80% do volume em apenas dez dias, envolvendo mais de 50 investidores. Esses números mostram que o mercado está bem aquecido.
Esse avanço da AmFi acompanha uma tendência global significativa. O mercado de RWA (real world assets) cresceu cerca de 260% no primeiro semestre de 2025, ultrapassando US$ 23 bilhões em valor total, de acordo com pesquisadores do setor. E saiba que o crédito privado representa cerca de 58% desse mercado, seguido pelos títulos do Tesouro dos Estados Unidos, com 34%. As expectativas apontam que o mercado global de RWA pode chegar a marcas impressionantes, como US$ 50 bilhões até o final do ano.
Apesar de todas essas inovações, o setor enfrenta alguns desafios relacionados à regulação e segurança. Por aqui, o Banco Central suspendeu o cronograma do Drex, e algumas falhas recentes em transações do Pix trouxeram à tona discussões sobre a resiliência operacional.
A frase de Paulo David, CEO da AmFi, resume bem a visão da empresa: “A tecnologia é meio, não fim. O que diferencia a AmFi é unir governança, infraestrutura regulatória e gestão de risco para entregar soluções institucionais que destravam crédito e ampliam o mercado de capitais com escala e segurança.” É assim que eles buscam transformar o cenário de investimentos e democratizar o acesso a oportunidades de alto retorno.
